Deitei-me ao abrigo do escuro da noite,
Envolto pela brisa
Do verão que estava a findar,
Senti os últimos suspiros daquele mar
Imenso e longínquo, inundar-me a
Alma e alimentar-me suavemente.

Ouvi-te chegar de mansinho e
Sussurrar entre dentes, "Amor" e
Entretanto senti que te afastavas novamente.

Olhei uma vez mais o céu e vi,
Uma estrela desprender-se e cair
Deixando um rasto que rapidamente desapareceu,
Tornando o céu novamente um quadro quase imóvel.

Relembrei a palavra que me sussurraras ao ouvido,
Cerrei os olhos, soltei a respiração
Cruzei as mãos por cima do peito e
Lembrei de novo a estrela e
Quando acordei, estavas a meu lado
E sorrindo perguntaste :


- Por quem chamavas?


Eu sorri...


(...)

Comentários

Anônimo disse…
poeta do karaok.....
Anônimo disse…
ou sera poetinha?
com anonimato
Unknown disse…
Nós Sabemos!!!

Eu sei! Tu sabes saborear a ternura de uma pétala rosada...!

Nós sabemos- nos deliciar com a intensidade das cores primaveris!

Tu sabes! Eu sei entender o sorriso que escondes nas palavras cristalinas que riscam horizontes infindos...!

Nós sabemos e entendemos, a mensagem que cintila, no redobrar de cada pétala silenciada pela ausência do teu calor!

Eu sei! Tu sabes deliciar-te e deixar-te envolver no aroma clandestino de uma flor...!

Tu sabes! Eu sei porque pintamos assim...!

Só nós sabemos porque escrevemos e cantamos o AMOR...!

(...)
Nem a todos é permitido embriagar-se na ternura de uma flor!!!
hoje pertences a uma lista, no maraoluar...
:P
Marian, existem lembran�as que s� o cora�o pode compreender.Tears.

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