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Mostrando postagens de dezembro, 2004

FELIZ ANO NOVO

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Posted by Karlos Alberto

NATAL (texto partilhado com Olhar Atento)

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NATAL Eu nasci no continente africano onde o calor tropical nos aquecia o corpo e mantinha numa alegria de viver constante, quando aos cinco anos fui convidado a refugiar-me em Portugal, onde por oposição ao calor descobri o frio . Este mesmo frio que agora sentimos, pois foi à precisamente 30 anos que aqui cheguei (20 de Dezembro de 1974). Desse dia recordo ter conhecido dois miúdos (como eu) o Paulo e o Rui Silva, recordo igualmente de ver a minha avó materna a fazer "filhós",e ainda recordo ter perguntado onde ficava o mar (a restinga ficara longe e meus olhos ...) É verdade que eu era uma criança, e que poucas memórias tenho desse tempo (talvez apagadas pelo sofrimento na época), é verdade também que no frio daquele inverno e todos os que o sucederam até de novo ter partido à procurado calor tropical em outro meridiano, descobri prazeres que desconhecia, mas é sobretudo verdade que foi na alternância das estações que cresci e aprendi que em qualquer circunstância podemos

BILÍNGUE

Eu amo saber, que amar Is to know, where you are e respirar the sweet sound of your voice penetrando em meus ouvidos ! Perhaps, my love Eu te sinta, mais que o cinto that i feel in my body, mas a verdade, é que I would like, to feel you mais, muito mais. But i can't do it without você, baby !!! Batista Ferreira 28 de Outubro de 1992

AMEI VOCÊ

Amei Você, na cama, no céu, na luz da vida e em todos os demais sonhos que a ternura criou ! Amei você, com amor, com carinho com tudo aquilo que os filmes de amor teêm ! Amei você, no limite, sem limite e permiti que todas as leis naturais nada mais fossem que limites, sem limite, pra nós dois ! Amei você, no medo da solidão, no silêncio das minhas ansiedades, na ternura de meus pensamentos, e na ilusão de minha existência ! Amei você, sem querer te amar, sem ter que te amar, sem me obrigar a te amar, sem julgar te amar e sem perceber que realmente te amava !!! Jorge Joaquim Semião d'Alencar 18 de Fevereiro de 1993

Águas de Março

(Em memória de um poeta maior da língua Portuguesa) António Carlos Jobim (clique para ouvir) É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol É peroba do campo, é o nó da madeira Caingá, candeia, é o Matita Pereira. É madeira de vento, tombo da ribanceira É o mistério profundo, é o queira ou não queira É o vento ventando, é o fim da ladeira É a viga, é o vão, festa da cumeeira É a chuva chovendo, é conversa ribeira Das águas de março, é o fim da canseira É o pé, é o chão, é a marcha estradeira Passarinho na mão, pedra de atiradeira. É uma ave no céu, é uma ave no chão É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão É o fundo do poço, é o fim do caminho No rosto o desgosto, é um pouco sozinho. É um estrepe, é um prego, é uma conta, é um conto É uma ponta, é um ponto, é um pingo pingando É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando É a luz da manhã, é o tijolo chegando É a lenha, é o

BLACK OUT

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Foto retirada aqui : http://www.rainhadapaz.g12.br/projetos/estudomeio/sapucai/depoimentos.htm Tarde muito tarde na vida, soletro os sons do mundo E tal garoto do mundo embriagado me atormento Buscando em cada sorriso o calor de um irmão disposto A me acarinhar e mostrar a vida, Essa coisa de que apenas tenho ouvido falar. Será que essa tal de vida é parecida com minha mãe ? Oh, como minha mãe é linda e meiga, como gosto dela... Será que essa tal de vida a conhece ? Eu acho que se ela conhecer a minha mãe vai gostar dela, è por causa de que todo mundo gosta dela, a vida também vai gostar ! Quando eu conhecer a vida de que ocês falam, cês nem sabem O que é que vou falar com ela : Vou falar assim, que queria ter aquela comida que eu vejo os Meninos de Dona Maricotinha a comer, assim num copinho, e que se ficar no sol some. É tão engraçado . Um dia me deram dessa comida e eu fiquei olhando tanto Que quando acordei ela tinha sumido, virou assim um caldo... Mas era tão linda , às cores e co