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Mostrando postagens de abril, 2005

Férias

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Step by Step Imagem construída aqui Hoje é um dia de aprendizado para mim em áreas que ainda não tinha experimentado: - Na doença: Confirmei hoje depois de vários exames a necessidade de uma intervenção cirúrgica que envolve alguns riscos mas sobretudo fiquei a saber que "nunca mais" poderei praticar uma série de desportos e outras actividades de que gosto. - Na “despedida”: De uma “amiga” da blogosfera, cuja visita diária ao seu blog me empurrou nesta aventura, que ainda faz sentido e serve de estímulo na minha rotina, apesar do escasso tempo de que disponho. Em cada uma das situações experimentei um sabor diferente de aprendizado, e para qualquer uma delas sei que o futuro reserva a seu modo um destino diferente, pelo que é importante (demasiado importante) senti-las. Vou partir em período de férias e recuperar as esgotadas energias e reunir novo ânimo para encarar os desafios que se avizinham. Até breve. Muito breve.

Cadeia de Literatura

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Foi com enorme surpresa que li o convite da Pecola ao qual procurarei corresponder com lucidez, permitindo que os meus interesses “livrescos” possam revelar um pouco mais sobre a minha “militância” civil. Sinto-me lisonjeado pelo facto do convite partir de alguém que admiro pela lucidez, clareza, cultura, bom humor, frontalidade e brilhante escrita. Cadeia De Literatura P - Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser? R – “ Stranger in a Strange Land” , a versão original editada em 1992 (após a morte de Robert A Heinlein), uma vez que a 1.ª edição foi alterada por imposição do editor, devido às cenas de sexo . O idealismo, a condição humana, a forma como as pessoas se relacionam, a hipocrisia, a política e tudo o que diz respeito ao homem e o meio são preocupações que tenho e sempre tive, este livro permite-me acreditar que seremos capazes de transformar. (…) P - Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por um personagem de ficção? R – Não . Regra geral o que me arreb

Esta distância que nos separa

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Porque a vida não é compreensível, apesar de todos os sinais que nos dá, eu vou perguntando e quem sabe não estarás por aí á escuta e com sabedoria e vontade de partilhar a tua opinião ... ainda que ambos saibamos ser coisa difícil a adivinhação . A inda me recordo da primeira vez que te vi. Sentada naquele enorme sofá azul, olhei-te através do reflexo dos enormes vidros que o escritório ainda têm e fui durante uns bons minutos preparando-me para não tremer a voz ou sentir as pernas demasiado leves. Dois pares de olhos, fixavam-se em ti e de esguelha sorriam para mim em tom de aviso, eu que os conheço tão bem, adivinhava-lhes o pe n samento… Levantaste-te e sorriste, eu sorri … e por pouco não me sentei. Convidei-te a sair para tomar um café e experimentar uma deliciosa sobremesa! Conversámos durante uns quarenta minutos e encantei-me para sempre. Olho para o longínquo passado e noto a distância que nos separa, e pergunto-me se dois ou três detalhes fossem diferentes, de que cor seria

UM CONTO

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Decidi hoje contar-te esta pequena história, que tu tão rapidamente perceberás e todos compreenderão… Olhares Naquele dia eu não estava especial ou particularmente feliz, não estava e motivos não tinha para a tristeza, era apenas um dia que sucedia a outro. Caminhava em direcção ao escritório, e como habitualmente, com passo curto, firme e sem pressa olhava os rostos que comigo se cruzavam naquela amálgama. Aquele lugar como todos os lugares povoados por pessoas, onde os cheiros, cores e vozes se misturam, ( já reparaste como os cheiros e cores me arrebatam ? ) provocou em mim uma sensação de “embriaguez” e pareceu conduzir-me até teus olhos. Lembro-me de te sentir entrar em mim e eu em ti, sentir o que nunca antes sentira e subitamente não te ver mais e ficar com uma enorme ansiedade (aquela vontade de alcançar algo que causa um frio na barriga, e coloca as pernas e o queixo a tremer). Podia ter sido uma alucinação, um sonho, mas não foi o caso. Dias depois numa rua menos movimentada